Na penumbra da noite, silente e fria,
Uma câmera filmadora semi profissional,
Com olhos infravermelhos, espreita e espia,
Registra o mundo em seu registro digital.
Seus sensores captam segredos noturnos,
Na escuridão, onde os olhos humanos falham,
A luz invisível revela cenas subalternas,
O mistério do escuro, onde a verdade se embala.
Com lentes afiadas, ela eterniza momentos,
Histórias, emoções, na tela refletidos,
Do crepúsculo ao alvorecer, nos ventos,
A câmera em mãos habilidosas, escolhendo ângulos e destinos.
Semi profissional, mas com alma profunda,
No infravermelho, enxerga o invisível, o oculto,
A arte da imagem, o olhar que se aprofunda,
Na memória do filme, cada frame, um culto.
Assim, a câmera filmadora, usada e amada,
Com infravermelho, desvenda a realidade,
Gere imagens que na eternidade são gravadas,
Um poema visual, testemunha da humanidade.